Nos últimos dias, temos acompanhado discussões e desdobramentos sobre o futuro dos propulsores automotivos — tanto em carros de passeio quanto em veículos pesados.
No setor automotivo leve, vemos a indústria dividida entre três caminhos principais: manter os motores a combustão, investir nos elétricos ou apostar em combustíveis alternativos, como o hidrogênio ou os sintéticos. A transição energética está em curso, e as montadoras já se movimentam para atender às legislações ambientais cada vez mais exigentes.
No segmento dos caminhões, a mudança também é inevitável, mas o cenário é mais desafiador. A eficiência dos motores a diesel ainda é inegável, principalmente para aplicações pesadas, de longa distância e em regiões com infraestrutura limitada para eletrificação. A dependência global desse tipo de propulsor ainda é muito grande.
Contudo, com as normas ambientais ficando mais rigorosas, os motores a diesel vêm enfrentando uma série de restrições. Para se manterem no mercado, esses propulsores estão cada vez mais sofisticados, com sistemas de pós-tratamento e tecnologias embarcadas que exigem maior manutenção e cuidados operacionais.
Por isso, não é raro ouvirmos que estamos vivendo os últimos anos dos motores a diesel. Mesmo assim, as fabricantes continuam investindo em novas gerações desses propulsores, seja com atualizações incrementais ou com projetos totalmente novos — como é o caso da nova linha Super da Scania.
O destaque fica para o motor de 11 litros e 5 cilindros, uma verdadeira usina desenvolvida para atender veículos mais leves da marca com mais eficiência e menor consumo. É uma solução interessante, principalmente em países como o Brasil, onde o diesel ainda será protagonista por muito tempo.
Se quiser conhecer mais sobre essa novidade, confira o vídeo do pessoal da Bigtruck online magazine por enquanto, é um dos poucos materiais disponíveis sobre o assunto em português.
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