Quem substituirá o eficiente, porém poluidor diesel?


Com a onda cada vez maior da necessidade de se substituir a matriz energética mundial advinda do petróleo, a industria automobilística ao redor do mundo vem investindo em diversas fontes, tanto limpas como  renováveis. E isso já é realidade tanto na industria de veículos de passeio como também no de veículos comerciais.
E no brasil não esta sendo diferente, fabricantes como Mercedes-bez, Volvo e Scania vem mostrando para o mercado suas soluções, e seguindo também outra tendencia sustentável e porque não viável, que é desenvolver soluções mais adequadas para cada mercado do planeta. É o exemplo da Scania com seus  caminhões a álcool e a MB com o diesel derivada da cana de açúcar. E acompanhando o embalo a Volvo esta realizando testes com um caminhão híbrido, diesel e a gás, com a vantagem de utilizar o GNL, gás natural em forma liquefeita, ocupando menos espaço e consequentemente aumentando a autonomia.



Também não podemos esquecer dos Ivecos com seus conceitos elétricos em uso nas companhias de energia.
Portanto, aos poucos o combustível mais limpo e renovável vai se tornando realidade também no transporte,. Dominado por anos pelo diesel, novos tempos virão e precisamos ficar antenados.
Portanto, ainda não sabemos qual o combustível que irá substituir o diesel a longo prazo, mas sabemos que a tendência, ao menos por enquanto será, surgir soluções diferentes em cada região do mundo, de acordo com a realidade local.

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4 Comentários

  1. Podem até tentar substituir o óleo diesel convencional, mas vai ser difícil se desvencilhar da ignição por compressão tanto em função da maior eficiência térmica quanto da adaptabilidade a combustíveis alternativos, o que a meu ver já caracteriza um cenário desfavorável aos combustíveis gasosos no transporte de longa distância, a não ser que sejam usados de forma suplementar como no caso do modelo apresentado pela Volvo e vários modelos de fabricação americana usados em rotas regionais em estados com uma infra-estrutura mais consolidada para o uso de gás natural como Oklahoma. Mas ao levar à ponta do lápis o gasto de energia com a liquefação do gás natural e posteriores precauções no tocante aos protocolos de segurança, vale mais a pena sintetizar um óleo combustível análogo ao diesel como já é feito pela Sasol em Moçambique a partir do gás natural e na África do Sul a partir do gás de carvão.

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    1. Isso é verdade, complicado mesmo, mas desde já você mesmo complementou a futura realidade, que é o desenvolvimento de combustíveis diferentes para cada realidade ao redor do mundo, mas que não vai ser fácil, não vai ser mesmo!

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    2. Mais do que desenvolver alternativas adequadas às características específicas de cada mercado, é tentar integrar tais sistemas com relativa facilidade visando manter a praticidade em operações internacionais.

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  2. Até o etanol, que a brasileirada com síndrome de vira-lata vem desprezando (alguns por se iludirem com a imagem de sofisticação dos combustíveis gasosos, e outros tentando apagar o legado dos militares no tocante à segurança energética nacional), tem se mostrado promissor, e pode ser articulado ao ciclo Diesel de diferentes maneiras, desde o uso direto em substituição ao óleo diesel como a Scania tem feito como por meio de injeção suplementar no coletor de admissão, atuando como um intercooler químico e promovendo uma combustão mais completa do óleo diesel (ou de eventuais substitutivos), trazendo vantagens também na durabilidade de alguns dos sistemas de controle de emissões mais recentes. Os principais benefícios de um uso combinado de óleo diesel e etanol seriam uma diminuição na saturação do DPF, reduzindo a frequência dos ciclos de regeneração, e menos entupimentos no coletor de admissão resultantes da mistura de fuligem do EGR com vapores oleosos da ventilação do cárter (tanto pela menor geração de fuligem em função da presença do etanol no processo de combustão quanto pela maior solubilização dos vapores oleosos evitando que fiquem grudando no coletor).

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