A polemica sobre o fim da produção da linha F da Ford

Este assunto foi e ainda é bem comentado por aí, que é o fim da linha F no país, mais precisamente o modelo F-4000 e F-350. Na época o que decretou o fim dos modelos foi a nova fase ambiental Euro5, onde os veículos tinham que se adequar aos novos limites de emissões, tornando segundo a Ford, inviáveis sua produção.
Muitos ainda indagaram esta resposta, já que os concorrentes em sua maioria continuaram a produção dos seus modelos com novos motores, mas é aí que morava o problema, como muitos já sabem, duas tecnologias distintas são empregadas para atender os limites de emissões, uma é a EGR, onde é utilizado um sistema de recirculação de gases, e o SCR, onde é empregada a solução de Arla32, para sofrer uma reação química e assim reduzir drasticamente as emissões. Bom, não vou entrar no mérito das tecnologias, e sim comentar uma curiosidade aqui. Na época a Ford dizia que não poderia vender sua linha F Euro5 aqui, por questão de abastecimento, pois nos EUA, a linha esta usando o diesel S-10, e no inicio aqui estávamos começando a usar S-50. Mas e agora que muitos postos já se encontra S-10, qual a desculpa?
Enfim, o problema aqui é o seguinte, como eu comentei acima os concorrentes continuaram a oferecer os seus modelos já adequados a nova norma, e para isso empregaram o sistema EGR, e no caso da Ford que utiliza os motores Cummins, a solução deles é a SCR, onde necessita adicionar Arla32, e a Ford deve ter pensado que isso seria inviável, já que muda a rotina do cliente, além de aumentar o custo com a compra de Arla32 enquanto os concorrentes continuam apenas abastecendo com diesel. Mas aí eu digo, uma solução não seria lançar uma linha F com motores FPT? Isso mesmo, um motor de Iveco Daily, já que a parceria para os recém lançados Ford Extrapesados utilizam motores FPT? É de se pensar nisso, e não ficariam ruins não, já que os Daily´s se destacam no quesito economia, desempenho e versatilidade, vamos aguardar o futuro...