Se for para a região norte do país, com verdadeiros lamaçais, esse contraste fica maior ainda porém, os mesmos caminhões que rodam no caminho da soja pela região da transamazônica, comumente também circulam pela rodovia Anchieta, estreita, sinuosa e defasada rodovia que dá acesso ao maior porto da américa latina, o porto de Santos.
Mas é nesse verdadeiro cenário do caos que as tecnologias presentes nos modernos caminhões fazem a diferença.
A serra da Anchieta é um trecho de apenas 15 km, mas com um ângulo de descida generoso, criando uma enorme dificuldade para os caminhões pesados, necessitando constantemente o uso dos freios.
Com os caminhões mais modernos, equipados com eficientes sistemas auxiliares de freio, essa tarefa fica muito menos árdua, ocorrendo um interessante acontecimento. Com a ajuda desses sistemas, os caminhões descem com uma quantidade muito maior de carga, em uma velocidade media de descida bem maior que os caminhões de gerações passadas e melhor, com o sistema de freio frio sem necessidade do uso constante, aumentando consideravelmente a segurança, pois em uma eventual emergência, eles estão lá prontos para entrar em ação.
Repare esse rodotrem da foto, desceu a serra junto comigo, e como muitos sabem que a força de frenagem do motor Volvo é bem superior ao do Mercedes-Benz, não precisarei explicar o porque de trafegar durante toda a serra junto com ele, já que eu estava com 31.000 kg de carga, enquanto esse rodotrem da IC Transporte com provavelmente 50.000 kg.
Pelo que eu consegui contar, durante os 15 km, ele deve ter pisado no pedal do freio de serviço umas 5 ou 6 vezes apenas, deixando claro que as novas tecnologias embarcadas vieram pra ajudar.
0 Comentários