Não é a primeira vez que comento através dessa plataforma as soluções dos fabricantes do universo do transporte de acordo com a realidade de cada país e ou região. Diversos exemplos podem ser dados, como as fontes energéticas alternativas comentada na postagem anterior, mas também sistemas mecânicos, acessórios, configurações e equipamentos totalmente inseridos na condição do mercado vigente.
No Brasil não é diferente. Nosso pavimento tanto em estradas como em cidades são lastimáveis, e mesmo nos deixando distantes das tecnologias dos países de primeiro mundo, os estudos da engenharia não param e sempre nos brindam com produtos de deixar qualquer um orgulhoso.
Posso dar dois exemplos interessantes, e que acontecem dentro da Mercedes-benz. Um no setor de caminhões e outro no setor de ônibus.
Primeiro é com a nova linha Actros. Esse caminhão foi lançado estreando um novo patamar no mundo dos cargueiros porém, pioneiro lá na Europa, chega aqui no país depois das tradicionais Scania e Volvo.
Nem por isso temos que reclamar, já que a MB sempre desenvolveu produtos adequados a nossa realidade, e com a nova linha não foi diferente, como a nova suspensão Global TufTrac que ao contrario da Alemanha, seu país de origem que segue a tendência mundial das suspensões pneumáticas, a MB do Brasil, desenvolveu uma nova suspensão mecânica, atendendo com perfeição muitas das operações nacionais nos trechos de rodovia severa, muitas vezes sem asfalto e com buracos.
O segundo exemplo, vem do mercado de ônibus. Esse setor é bem representativo no país, mas devido a mesma limitação dos caminhões, nossos ônibus precisam ser mais robustos do que confortáveis.
Enquanto ao redor do mundo as populações assistem o crescimento da mobilidade urbana, aqui, continuamos com verdadeiras carrocerias sobre chassi de caminhão para enfrentar as adversidades das vias urbanas.
Mas novamente, a Mercedes-benz teve uma excelente ideia. Trazer tecnologia e conforto nos chassis com motorização dianteira oferecendo a suspensão pneumática, empregando valor agregado ao produto, conforto aos usuarios e ainda mantendo a capacidade de enfrentar as buraqueiras do país a fora.
Infelizmente estamos longe dos países de primeiro mundo, mas não estamos parados, a criatividade e profissionalismo dos nossos engenheiros não tem limites.
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