Essa é uma realidade no Brasil. Mais o caminhão movido a gás do que ser chinês. A linha Schakman chegou a instalar base no país de maneira um pouco mais tímida que sua compatriota Sinotruk, que por sinal teve uma participação bem mais expressiva, por outro lado, a Schacman trazia um trem de força mais interessante para a realidade brasileira com a parceria da Cummins no fornecimento do motor.
Ambas as marcas saíram do pais com a crise mundial, mas naquela época, uma comitiva da imprensa especializada do pais foi até a China conhecer as instalações dos fabricantes chineses, e o uso do propulsor a gás já era uma realidade pulsante lá na Ásia.
Agora apareceu no trecho uma versão modernizada do Schacman movido a GNL(gás natural liquefeito) e quem sabe poderá ser mais uma chance da marca se estabelecer no Brasil, e ela já acertou pelo fato de oferecer um veículo com combustível alternativo, já que é a nova ordem mundial.
E para quem fica observando o caminhão asiático e encontra muitas semelhanças com veículos europeus tradicionais, tem um porquê.
Devido ao sistema de operação do governo comunista chinês, onde todas as fabricas tem o governo como sócio, para os fabricantes estrangeiros entrarem no país, necessitam se associar ao governo e fornecer tecnologia, essa que mais tarde é utilizada pela própria China, muitas vezes em forma de patentes de produtos já ultrapassados.
E vale a pena para os fabricantes? Sim! Um exemplo é a Naveco, empresa criada entre a Iveco e o governo Chines, onde as vendas ultrapassam as vendas da Iveco em todo o mundo. Sacou? Business.
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