O cerco está fechando!

                  
Nessas últimas semanas, carreguei cimento a granel em uma das tradicionais fabricantes da região de Lavras-mg. Um verdadeiro desafio e prova de resistência para o cargueiro tamanho a quantidade de buracos no percurso.
           
                  

Mas um fato que chamou a atenção, foi nas duas vezes que fui me apresentar na expedição, tinha outro motorista reclamando e questionando as penalizações que tinham recebido ao cometer infrações de trânsito na vinda para a fábrica.

Por um lado, eu sei que é difícil se manter dentro da lei em rodovias precárias e sem infraestrutura como placas de sinalização entre outros, mas o fato é que muitos motoristas não estão dispostos a respeitarem as leis e ainda possuem erroneamente a visão de certa liberdade no exercício ao volante.

O curioso porém, é a fábrica de cimento estar em cima dessas regras e cobrando boas práticas ao volante por parte de seus colaboradores. E comprova assim, uma tendência sem volta que o mercado está tomando, onde a sociedade exige cada vez mais do setor, uma responsabilidade pela insegurança e grande números de vítimas do trânsito brasileiro.

Podemos observar essa cobrança em outras tantas operações, como transporte de automóveis, alimentos, remédios e por aí vai.

Quem se lembra que em um passado não tão distante, uma minoria de cegonheiro se aproveitando da grande relação peso potencia do conjunto, saiam fazendo barbaridades pelo trecho, uma pequena parte! Mas como sempre, o suficiente para manchar a imagem da categoria. 

Não é exclusividade dos cegonheiros, isso acontece em muitos outros transportes rodoviários.

Mas o cenário vem mudando com a exigência cada vez maior por parte da sociedade, controlando jornada, velocidade, manutenção e controle de uso de drogas.

Mas com isso tudo, o que você acha disso? É o futuro certo do setor? É justo toda essa cobrança em cima do motorista profissional? Vamos abrir um debate.

Até a próxima.

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