Antes de mais nada, a notícia pegou todo mundo de surpresa e olha que a marca vem dando sinais disso já uns dois anos porém, a forma que ela deu o comunicado foi de forma abrupta.
Como fica a história da Ford no país? Primeiro de tudo, ela não está saindo do Brasil, e ela manterá seu terminal marítimo da Bahia para importar sua nova linha de veículos assim como ela mesmo estava fazendo com a linha atual, com as Rangers, Mustang, fusion, territory e por aí vai.
No fundo, a Ford vem atuando no mercado brasileiro de forma bem tímida e com veículos medíocres, a situação não seria outra, ao contrário da linha de caminhões, que na época do anúncio do encerramento foi muito mais impactante, já que ela tinha produtos recentemente lançados como a família torqshift e estava mantendo uma boa e segura participação no mercado de veículos comerciais, inclusive nos vocacionais.
É uma pena ver a história da marca com mais de 100 anos de atuação terminar assim, mas o mundo muda, as restruturações acontecem e a vida tem que seguir.
Essa é a minha humilde opinião. Até breve.
1 Comentários
Nada me tira a impressão de que a saída precipitada do segmento de caminhões apequenou ainda mais essa fábrica de calhambeques. Perdeu uma oportunidade de bons negócios devido à maior demanda por logística com a expansão do e-commerce ocorrida no ano passado. A alegação quanto aos custos de implementar o controle de emissões de acordo com as normas Euro-6 foi uma desculpa infundada, até porque a operação brasileira de caminhões só usava motores Cummins e o fornecedor já tem as soluções na prateleira. E considerando que a Otosan alavancou o retorno do Ford Cargo à Europa Ocidental, fica ainda mais difícil botar a mão no fogo por qualquer desculpa que a Ford deu.
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