Depois disso, começou um verdadeiro lobby do setor para liberar os 11 eixos com capacidade de 91 toneladas. Na real, a mesma carga que eles já rodavam pelo trecho, só que agora dentro da lei.
Ao passo que os "estudos" iam avançando, alguns fabricantes mostraram ao público na Fenatran de 2017 que estavam prontos para atender essa operação, pois com todo esse peso, cubos redutores, reforços estruturais e potência mínima era necessário para atender esses gigantes ao estilo dos roadtrains australianos.
Logo após as primeiras operações, o contran bloqueou a liberação, já que foi constatado danos ao asfalto e obras de arte por onde eles passaram. Vamos ser sinceros, com o trecho praticamente o mesmo da década de noventa, isso já estava escrito, nem mesmo os 9 eixos atuais eles dão conta.
Agora com o prazo da prorrogação do estudo que vence esse ano, mais uma vez o lobbystas estão cobrando o governo para que dê o resultado se liberam ou não esses implementos, e também as carretas 4 eixos, essas mais polêmicas ainda.
Só uma curiosidade, o caminhão que estou trabalhando atualmente, você pode ver a foto dele abaixo, já está apto a anteder essa demanda dos 11 eixos, já que possui 540 cavalos, cubos redutores e CMT de 100 toneladas. Os atuais FHs, já possuem mais atributos, pois seus eixos suportam 120 toneladas, e a transmissão tem marchas super reduzidas. Praticamente todas as fabricantes atendem essa possível demanda com veículos disponíveis em seu portfólio
Pelo visto, esse assunto ainda vai dar muita discussão e vamos acompanhar o desenrolar disso tudo. O fato é que se o pessoal espera ver eles rodando por aí, é fato que sua operação se for possível, será limitada a operações bem específicas e trechos curtos.
Até a próxima.
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